São Paulo, 24 de dezembro de 2024

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21/02/2015

Pneumática ou elétrica: qual é a mais eficiente?

(*) Daniel Ditterich

(22/02/2015) – Elétrica ou pneumática – qual tecnologia é a mais eficiente? É impossível generalizar a resposta. O enfoque correto depende sempre de cada situação individualmente. Há, quase sempre, várias soluções para o mesmo problema, porém, a melhor solução aparece quando se pode utilizar o que há de melhor em cada uma das tecnologias.

Uma solução bastante útil é a combinação das melhores características de ambas tecnologias. Isso acontece em algumas aplicações, como por exemplo em uma máquina embaladora, na qual uma esteira recebe um produto e o transporta até uma segunda esteira para a aplicação da embalagem externa. Isso demanda dois movimentos: um no eixo X com um curso de aproximadamente 1000 mm e outro no eixo Z com um curso de aproximadamente 100 mm.

Para essa solução foram considerados três opções inicialmente: atuadores pneumáticos, elétricos ou elétricos e pneumáticos. Uma combinação de tecnologias com um eixo elétrico no eixo X e um eixo pneumático no eixo Z proporcionou uma combinação com ótima eficiência, custo, flexibilidade e desempenho, visto que possibilitou que os dois atuadores operassem segundo suas melhores características. O eixo elétrico proporciona uma operação altamente dinâmica e flexível, enquanto o eixo pneumático destaca-se por seu tamanho compacto e peso reduzido.

Nos últimos anos, além do desempenho das linhas de produção, fatores de sustentabilidade tem se tornado cada vez mais importantes para muitas aplicações e clientes. Ao mesmo tempo, não se pode ignorar a questão dos custos. Portanto, é aconselhável manter a atenção a esses dois aspectos e focar não somente nos custos iniciais de compra, mas também nos custos gerais e ambientais que muitas vezes demonstram muito mais do que o investimento inicial pode apresentar.

É cada vez mais claro que os desenvolvedores de soluções precisam levar muitos critérios em consideração em quase toda decisão tecnológica. Por fim, essa decisão envolve um processo no qual uma solução ótima precisa ser encontrada com base em parâmetros específicos sem que se utilize afirmações generalizadas.

Sou particularmente favorável a uma abordagem mista quando se trata de tecnologia e acredito que o ideal é uma combinação sensata de ambas as tecnologias com foco na aplicação em questão e na eficiência energética.

(*) Daniel Ditterich é gerente da área de Inovação e Tecnologia da Festo Alemanha

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