(12/03/2025) – As exportações de dispositivos médicos brasileiros atingiram US$ 1,17 bilhão em 2024, aumento expressivo de 24,6% em relação a 2023, com vendas para mais de 190 países.
Mas, ao mesmo tempo, as importações do setor dispararam, com expansão de 20,49% no ano, chegando a US$ 9,79 bilhões.
Dos principais destinos de exportação, destacam-se Estados Unidos, Argentina, México, Chile e Colômbia. Os europeus responderam por 20,86% das aquisições do período, asiáticos por 14,25% e África e Oceania, juntos, consumiram 1,78% do total exportado.
Mais de 81% das empresas exportadoras tiveram aumento do volume de vendas externas no período. Além disso, 84 companhias começaram a exportar para novos mercados e 46 delas incluíram novos produtos no portfólio internacional.
Dentre as 125 empresas participantes do Brazilian Health Devices (BHD), projeto setorial da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), as exportações somaram US$ 154,5 milhões para 131 países, em 2024.
“O desempenho positivo nos mostra que o Brazilian Health Devices segue eficiente no seu objetivo de impulsionar a marca Brasil no mercado externo de dispositivos médicos”, comemora José Fernando Dantas, coordenador de Acesso a Mercados da Abimo.
De acordo com Dantas, foram, ao todo, 210 tipos de dispositivos médicos exportados pelas associadas no período, sendo os principais artigos e aparelhos ortopédicos, instrumentos para odontologia, artigos e aparelhos de prótese, preparações contendo substâncias para fins terapêuticos, instrumentos para uso na medicina e cirurgia e cimentos para obturação dentária.
Os produtos médico-hospitalares continuam sendo a mais representativa no volume de exportação. Com 68,54% do total, o segmento alcançou US$ 804,89 milhões em 2024, refletindo crescimento de quase 32% com relação ao ano anterior.
No período, os artigos de odontologia totalizaram US$ 135,97 milhões em exportações (+11,7%). As vendas externas de produtos para laboratório chegaram a US$ 123,93 milhões (+ 15,10%) e aquelas voltadas ao segmento de reabilitação a US$ 109,48 milhões (+7,01%).