São Paulo, 22 de dezembro de 2024

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14/12/2024

Grob vai produzir máquina compacta no Brasil

(15/12/2024) – A Grob está preparando a fábrica brasileira para introduzir na linha de produção uma nova máquina. Trata-se de um centro de usinagem de 4 eixos, compacto, a ser batizado de G400, que está sendo desenvolvido a seis mãos pelas engenharias do Brasil, da China e da Alemanha.

Brasil e China estão no projeto porque, ao menos a princípio, serão os dois principais mercados onde a máquina será produzida e comercializada. O novo modelo vem ampliar o portfólio de máquinas de 4 eixos da Grob no Brasil, que já conta com os centros de usinagem horizontais G440, G640 e G840.

Com tamanho 20% menor que o G440, o novo modelo também terá um custo 20% inferior. De acordo com a Grob, o G400 vem para concorrer com máquinas atualmente produzidas no Brasil e também com alguns modelos importados.

“Estamos finalizando a montagem e os testes do novo modelo, que deve estar pronto até o final deste ano. Para o primeiro semestre do ano que vem já está no planejamento o início da produção dos primeiros lotes”, afirma Vitor Padoim Bezerra, head de Vendas, Marketing e Desenvolvimento de Mercado da Grob do Brasil, acrescentando que a máquina será um dos destaques da empresa em seu estande na Expomafe 2025.

Bezerra conta que a princípio o G400 foi concebido para atender os mercados do Brasil e da China. A justificativa é que, para os clientes da Europa e dos EUA, o conceito de 5 eixos já está mais estabelecido, enquanto nos países que compõem os Brics e em alguns países da Ásia, na verdade, a grande maioria ainda se utiliza de máquinas de 3 eixos.

“É o caso do Brasil, onde a cultura de utilização da tecnologia de 5 eixos está só começando. O feedback que temos dos nossos colegas da China é parecido. Assim, as máquinas de 4 eixos representam um avanço. As empresas, as pessoas, ainda preferem trabalhar com tecnologias mais simples e de menor custo inicial”, explica o gerente. “É crescente a busca por sistemas de automação, com automação integrada, mas a maioria dos negócios ainda são com carga e descarga manual, por exemplo”, diz, frisando que “o G400 já virá preparado para receber sistemas de automação”.

3 Eixos x 4 Eixos – Bezerra destaca algumas vantagens das máquinas de 4 eixos em relação aos modelos de três eixos. O primeiro ponto, em sua avaliação, é que em grande parte dos centros de 3 eixos o fuso fica na vertical e, quando é necessário usinar uma peça na parte superior e na lateral, é preciso fazer duas ou três fixações. Já nos centros de 4 eixos, quando o fuso está posicionado na horizontal, possibilita usinar vários lados da peça com uma única fixação, com a consequente economia em termos de set-up.

Outra vantagem é que as máquinas horizontais de 4 eixos oferecem robustez e flexibilidade de processo bem superior às verticais de 3 eixos, permitindo trabalhos com estratégias de usinagem mais avançadas. “É sem dúvida uma evolução. A máquina é mais dinâmica. Permite estratégias de desbastes mais rápidas, reduz o tempo de usinagem e oferece ganhos de produtividade”, destaca.

A expectativa com o novo modelo é grande. A máquina ainda nem foi lançada oficialmente e já existem várias cotações e clientes manifestando a intenção de compra. Segundo o gerente, os clientes potenciais do G400 estão nos segmentos de engenharia mecânica em geral, fabricantes de peças, componentes, válvulas, bombas, ferramentarias, prestadores de serviços e, obviamente, do setor automotivo. O campo de aplicação desta máquina é muito vasto”, observa.

Uma notícia ainda melhor para a fábrica brasileira é que, embora tenha sido projetado para os mercados de Brasil e China, o grupo decidiu avaliar as perspectivas de exportação do G400 para alguns mercados da Europa. Uma segunda máquina está sendo produzida em São Bernardo do Campo para ser exportada para a Alemanha. Lá será apresentada a vários potenciais clientes.

“E o que é melhor é que, se houver exportações para o mercado da Europa ou dos Estados Unidos, as máquinas serão feitas aqui, em São Bernardo do Campo, que será o principal centro de produção deste modelo para exportação”, conclui.

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