(06/10/2024) – A OSG Sulamericana, fabricante de ferramentas rotativas de origem japonesa, tem investido na ampliação dos segmentos em que atua no mercado brasileiro. A empresa, que há poucos anos entrou no segmento de revestimentos PVD, passa a atuar também no segmento de ferramentas de conformação a frio.
A OSG instalou recentemente em sua fábrica de Bragança Paulista uma célula de produção e afiação de barras e rolos laminadores, A unidade também está produzindo microferramentas, voltadas principalmente para o segmento odontológico.
De acordo com Kenya Sugihara, presidente da OSG Sulamericana, a entrada nesses segmentos tem contribuído para a expansão dos negócios da marca no Brasil. “Estimamos um crescimento de 5 a 6% nas vendas nacionais em 2024, superando o nosso recorde de faturamento”,
“O segmento de ferramentas de conformação a frio é um dos responsáveis por este desempenho, assim como a nossa área de revestimento PVD, que está em expansão”, disse o executivo.
Investimentos – Sugihara conta que a fábrica brasileira recebeu cerca de R$ 8 milhões em investimentos em 2024, aí incluídas quatro novas máquinas – duas delas equipadas com braços robóticos para alimentação automatizada – e um novo forno de revestimento. “Para 2025 esperamos um aumento no volume de investimentos na fábrica”, informa.
Segundo o executivo, uma reunião para discutir este assunto estava prevista para a semana passada, aproveitando a presença de vários representantes da matriz, incluindo o CEO, Jiro Ozawa, que vieram ao Brasil para participar das comemorações dos 50 anos de fundação da OSG Sulamericana.
50 Anos – “São 50 anos de desafios superados e conquistas que nos trouxeram até aqui”, destacou Sugihara. Fundada em 1938, no Japão, a OSG chegou ao Brasil em 1974. A fábrica de Bragança Paulista foi inaugurada quatro anos depois. Posteriormente foi instalada uma segunda fábrica, em São José dos Pinhais, no Paraná.
A unidade que começou a operar em um galpão hoje conta com três galpões, onde são fabricados machos, brocas, fresas, cossinetes e a linha High Tech de ferramentas especiais. Também conta com uma área de serviços de reafiação e a Primus Coating, de serviços de revestimento PVD, além das já citadas no início desta reportagem. A fábrica emprega 400 funcionários.
Sugihara lembra que o grupo OSG considera que o Brasil possui um mercado de grande potencial e tende a crescer mais no futuro. “A OSG acredita no Brasil e vamos continuar investindo aqui, trazendo novas máquinas, novas tecnologias, para crescer junto com o País”, disse, acrescentando que a expectativa é a de alcançar, também em 2025, um crescimento de 5 a 6% no Brasil.