(15/09/2024) – A recuperação do mercado de implementos rodoviários está se consolidando. A avaliação é da Anfir – Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, baseada em dados que mostram que as duas linhas de implementos – a pesada e a leve – vêm apresentando crescimento constante no volume de emplacamentos desde o início do ano. A exceção foi o mês de maio, que foi afetado gravemente pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
De acordo com levantamento da entidade, de janeiro a agosto desse ano o segmento pesado, representado principalmente pelos reboques e semirreboques, registrou variação positiva de 3,84%. Nos primeiros oito meses de 2024 foram emplacados 60.199 produtos, ante 57.973 em igual período do ano passado.
Já no segmento leve, que tem como carro-chefe a carroceria sobre chassi, o crescimento de janeiro a agosto de 2024 foi de 7,09%. No período, foram comercializados 43.721 equipamentos, enquanto que de janeiro a agosto de 2023 foram vendidas 40.825 unidades.
No cômputo geral, o total apurado das vendas em oito meses de 2024 representa 5,18% de aumento sobre igual período de 2023,
“O que observamos é um movimento constante e positivo nos negócios do setor em 2024, reflexo da capacidade de nosso país em superar grandes dificuldades e caminhar para frente”, afirma José Carlos Spricigo, presidente da Anfir.
Mês a mês, o desempenho das vendas de reboques e semirreboques foi, em janeiro, de 7.075; em fevereiro, de 7.487; em março, de 7.567: em abril, de 8.025; em maio, de 6.813; em junho, de 7.697; em julho, de 7.857; e, em agosto, de 7.678.
Quanto à carroceria sobre chassis, os emplacamentos em janeiro somaram 4.213; em fevereiro, 4.614; em março, 5.074; em abril, 5.805; em maio, 5.326; em junho, 5.653; em julho , 6.672; e em agosto 6.364.
O presidente da Anfir lembra que no próximo mês de novembro, com a realização da Fenatran, os volumes de vendas do setor poderão ficar ainda mais aquecidos.
“Historicamente, a Fenatran é o polo agregador de negócios da indústria de implementos rodoviários, em particular, e para todo o setor de transporte de cargas, em geral. Portanto, é natural estarmos todos com expectativas positivas para o evento”, conclui Spricigo.
