São Paulo, 25 de novembro de 2024

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28/08/2024

Sai nova pesquisa sobre preço da hora-máquina em usinagem

(28/08/2024) – A GRV Software divulgou em evento online, realizado no final da semana passada, os resultados da segunda pesquisa sobre o valor da hora-máquina em usinagem. Um dos dados colhidos pela pesquisa é que o custo médio dos serviços prestados cresceu 18% desde a pesquisa anterior, realizada em 2021. Vale ressaltar que este índice é inferior ao aumento da inflação no período entre as duas pesquisas, que foi de 19,61%.

Deste segundo levantamento, participaram 480 empresas de todo o país, número 38% maior que os 375 prestadores de serviços que participaram do primeiro. A pesquisa – disponível nas redes sociais da GRV (@grvsoftware) e também no link no final desta matéria – revela os preços praticados, por região, de 16 tipos de serviços de usinagem, como fresa convencional, torno convencional, centro de torneamento horizontal e vertical, centros de usinagem de 3 eixos, de 4 eixos e de 5 eixos, eletroerosão, máquina tridimensional etc.

Lá é possível verificar qual o preço médio praticado (por região/estado) de cada um destes serviços, assim como os mínimos e os máximos, já que os dados são apresentados em nuvem de pontos. Também é possível filtrar por tipo de empresa, região, e se o prestador tem ou não certificações.

UMA REFERÊNCIA, UM NORTE – Para Rodrigo Teixeira, diretor Comercial da GRV Software e coordenador da pesquisa, este levantamento é um serviço relevante prestado a todas as empresas que atuam no mercado de usinagem. “O objetivo é que a pesquisa seja uma referência, um norte, para as empresas que atuam neste segmento, até para que elas sejam mais competitivas”.

Com os dados da pesquisa, o prestador de serviços pode comparar seus preços com a concorrência, ver se os valores estão competitivos. “E, se não estão, é preciso buscar os motivos. Sabemos que muitas empresas têm dificuldades para formar seus preços de venda, de analisar corretamente seus custos. Assim, na minha avaliação, esta pesquisa é uma ferramenta de competitividade”, diz Teixeira.

O diretor da GRV reforça que a pesquisa deve ser uma referência, “mas os prestadores de serviço têm de fazer também o seu dever de casa, ou seja, analisar quais são os seus custos, ter uma boa avaliação do produto que vai usinar, conhecer o número de horas que gastará na produção etc. para chegar a um preço que pague os custos e que permita atingir o lucro que irá garantir a continuidade de seu negócio”.

E completa: “pelo menos a cada seis meses é preciso fazer uma avaliação dos preços, considerando dissídios, novos equipamentos etc. Este é um trabalho que deve ser constante”.

VALOR HORA-MÁQUINA – Os serviços com maior número de participantes na pesquisa são também os mais populares no país, como torno convencional, centro de torneamento horizontal (ou torno CNC) e centro de usinagem de 3 eixos.

O preço médio da hora-máquina de um centro de usinagem de 3 eixos na Grande São Paulo, por exemplo, é de R$ 189,78, enquanto o do torno convencional é de R$ 107,65 e do centro de torneamento horizontal é de R$ 156,28.

Já no Interior de São Paulo, os preços cobrados pelos mesmos serviços são: centro de usinagem de 3 eixos R$ 181,63; torno convencional, R$ 109,91; e centro de torneamento horizontal, R$ 156,43.

Já em Minas Gerais, os preços praticados são: 3 eixos, R$ 179,82; torno convencional, R$ 102,36; e centro de torneamento horizontal, R$ 148,00.

PARÂMETROS – A pesquisa realizada em 2021teve boa repercussão no mercado, principalmente por fornecer parâmetros, até então não disponíveis, para os prestadores de serviços de usinagem compararem seus preços, checarem sua competitividade e, se necessário, rever seus custos.

Agora, a GRV informa que pretende realizar a pesquisa anualmente e, inclusive, já pensa em realizar novos levantamentos sobre outras necessidades do setor metal-mecãnico. “O mercado brasileiro tem escassez de informações e essa pesquisa nos motiva a pensar em outras situações que são relevantes para o mercado, como cargos e salários, OEE, disponibilidade de máquina, e criar e publicar novas pesquisas”, diz. “Já estamos começando a analisar as possibilidades e como viabilizar isso no futuro”.

Para acessar a pesquisa CLIQUE AQUI

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