(12/11/2023) – Depois de um longo período de testes homologados, a Amaggi, multinacional brasileira voltada ao agronegócio, agroindústria, logística e finanças, adquiriu da Scania 100 caminhões movidos a biodiesel 100%, o chamado B100, tido como um dos mais sustentáveis do mercado.
Os 100 veículos, que são do modelo 500 R 6×4 Super, devem ser entregues a partir de maio do próximo ano, já saindo prontos da Scania para rodar com esse tipo de combustível.
Com a compra, a Amaggi passará a contar com a maior frota rodoviária do agronegócio movida com B100. A frota própria da Amaggi conta hoje com 700 caminhões, devendo fechar 2024 com 1.100 unidades.
O lote total fechado entre as duas empresas é de 350 unidades, contando com outros 250 modelos 560 R 6×4 Super movidos a diesel, que irão atender ao plano de ampliação da frota rodoviária da Amaggi.
Nas duas modalidades, os caminhões da Scania seguem o padrão Euro 6, com motores que atendem a nova lei de redução de emissões de poluentes, em vigor desde janeiro de 2023.
“É a nossa primeira venda de caminhões 100% movidos a biodiesel originais de fábrica”, comemora Simone Montagna, presidente e CEO da Scania Operações Comerciais Brasil. “O que comprova a força da Scania no agro. Do nosso total de vendas, 44%, em média, já vão anualmente para este setor”.
A aquisição dos caminhões também faz parte da estratégia de descarbonização da Amaggi, que pretende reduzir suas emissões até 2035.
O B100 a ser utilizado pelo grupo em sua frota será proveniente da fábrica de biodiesel que mantém desde 2023 em Lucas do Rio Verde (MT), na mesma área onde já opera uma indústria esmagadora de grãos e de onde sai a matéria-prima para a fabricação do biocombustível. A fábrica tem capacidade estimada de produzir 368 mil m³ de biodiesel por ano.
Biodegradável e sustentável, e muito menos poluente que a gasolina e o diesel, o biodiesel é um tipo de combustível produzido necessariamente a partir de fontes renováveis – no caso da Amaggi, o óleo de soja.
Confiante no sucesso do projeto do B100, o grupo já anunciou que pretende estender o emprego do combustível para tratores e outros maquinários agrícolas, além de sua frota fluvial.