São Paulo, 22 de dezembro de 2024

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21/11/2008

Red wine or white wine?

(2002) – Os brasileiros costumam reclamar do reduzido número de pessoas em outros países que conhecem a língua portuguesa. Mas muitas vezes se aproveitam deste fato, quando estão no exterior, para fazer algumas brincadeiras. Principalmente quando estão em grupo.

Há cerca de três anos um fabricante de ferramentas convidou um grupo de clientes para visitar as instalações de sua matriz, na Europa. O grupo era formado por técnicos e engenheiros, todos ligados a área de usinagem de montadoras, autopeças, fabricantes de máquinas etc.

Completado o roteiro técnico, os visitantes seguiram para a capital do País onde cumpririam um roteiro turístico/cultural. Na programação, jantar num restaurante com uma bela vista da cidade. Duas grandes mesas redondas foram reservadas aos brasileiros, reunindo mais de 30 pessoas. O restaurante é sofisticado, mas o ambiente é descontraído. Em meio às conversas e piadas, entra um garçom servindo vinho.

Ele circunda as duas mesas, perguntando a cada um dos presentes: “Red wine or white wine”?. Não demorou até que os brasileiros notassem a figura do garçom: calvo, baixinho, gordinho, suando muito.

Um dos presentes falou em voz alta: “Esse carequinha aí, não sei não. Olha só como ele sua! Pra mim, ele morde a fronha”. Todos riram. “Morder a fronha”, no caso, seria uma referência à posição que o garçom provavelmente preferia ficar durante o ato sexual.

Passado algum tempo, o garçom retorna com o seu mote: “Red wine or white wine”?. Quando chega a vez do brasileiro que fez a piadinha, ele pára e diz: “O senhor prefere vinho branco ou tinto”, com um leve sotaque de português de Portugal.

A mesa explode numa gargalhada. O pessoal da outra mesa quer saber o motivo do riso. A história vai se espalhando e por algum tempo novas ondas de risadas percorrem o ambiente. O brasileiro fica da cor do vinho.

Nas passagens seguintes do garçom ficamos sabendo que ele era marroquino e havia trabalhado um tempo em Portugal.

(Antonio Borges Netto)

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