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02/07/2006

Indústria de máquinas na China cresce 15% ao ano

Resultado de várias políticas adotadas ao longo dos últimos anos, a fabricação de máquinas e equipamentos é, hoje, uma das principais atividades para a indústria manufatureira chinesa. A participação dos manufaturados no comércio internacional da China aumentou de 1% para 4,7% de 2000 a 2005 (no mesmo período, esse setor no Brasil passou de 1% para 1,3%). Acompanhando o desenvolvimento chinês, o setor de máquinas chegou a crescer 32% em 2002 e 2003. A média, desde 1998, porém, é de 15%.

Nos últimos anos, houve grande progresso no aumento na produção de máquinas e equipamentos de maior valor agregado e mais tecnologia embutida. Com o incentivo das políticas desde 1989, o setor já possuía, em 2003, 13,4 mil empresas, empregava 3,3 milhões de funcionários, tinha receitas da ordem de US$ 58,5 bilhões, ativos no valor de US$ 62,64 bilhões e lucros de US$ 2,5 bilhões.

Os segmentos de maior receita e lucro do setor são, por ordem de grandeza: movimentação e armazenagem, motores de combustão interna, máquinas-ferramenta, equipamentos pesados, elementos de transmissão mecânica, máquinas têxteis, bombas e válvulas. Por outro lado, a China é hoje o maior consumidor mundial de máquinas-ferramenta, seguido de Alemanha, Japão e Estados Unidos.

O salário médio nas maiores indústrias e nas de capital estrangeiro da China é de 100 dólares (e equivalente a US$ 0,64 por hora). Nas indústrias médias e pequenas, a remuneração cai para US$ 80, US$ 70 e até US$ 60. No Japão, o salário médio industrial é de US$ 18 a hora, nos Estados Unidos, US$ 21, e na Europa US$ 25.

De acordo com estudo da Abimaq, os salários chineses aumentarão com o passar do tempo, mas as vantagens comparativas da China no campo do trabalho perdurarão por muitas décadas. “O custo da produção é beneficiado com esses salários, sem contar as outras benesses usufruídas pelos produtores chineses, como juros baixos, câmbio fixo, tributos razoáveis, subsídios de vários tipos, empréstimos não honrados etc.”, afirma Newton de Mello, presidente da Abimaq.

A produtividade do trabalho, medida a partir da relação valor agregado dividido pelo número total de trabalhadores é bastante baixa na China. No setor de máquinas, o número de empresas estatais corresponde a 69,8 % do total. As principais empresas estão situadas na área da costa ocidental, em Jiangsu, Guangdong, Shangai e Shandong.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Abimaq

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