Na mesma semana em que a Volkswagen do Brasil fez chegar avisos de demissão a 1.800 de seus funcionários da fábrica de São Bernardo, a Fiat do Brasil anunciou que suas exportações estão acima do previsto e que irá contratar funcionários, além dos 300 contratados no primeiro semestre. Vale lembrar que em 2001, a montadora italiana superou a alemã na liderança do mercado brasileiro, posto que ocupava há 42 anos.
No dia 1º de setembro, representantes da Fiat do Brasil estiveram em Brasília, onde foram recebidos pelo presidente, para apresentar dois novos modelos: o Pálio elétrico, que por enquanto só será utilizado pela Itaipu, e o tetrafuel, que funciona com álcool, gasolina pura, gasolina com 20% de álcool e GNV. O presidente elogiou os novos carros e as contratações.
Em setembro, a Fiat deve começar a contratar outros 300 funcionários, para reforçar as linhas de todos os seus modelos, do Mille à perua Marea, ampliando o quadro para 9,3 mil funcionários. A montadora informou que as contratações atendem não só o crescimento do mercado interno, como às exportações. Com o dólar baixo, o aumento das exportações (ainda que pequeno) contraria expectativas da própria empresa: de janeiro a julho a empresa exportou 58.104 veículos, 0,2% mais que no mesmo período do ano passado. A Fiat já reviu sua previsão de exportar 70 mil veículos em 2006, acrescentando outras 10 mil unidades ao número anteriormente divulgado. Até julho, a produção da fábrica de Betim (MG) havia crescido 7,8%.
