(25/04/2021) – Existem atualmente no mercado diversos tipos de soluções de corte de metal, e para fazer o melhor negócio, é importante utilizar a tecnologia mais adequada para otimizar os investimentos e produzir os melhores resultados.
O corte a plasma e o oxicorte são as tecnologias de corte mais usadas mundialmente. E, apesar de o oxicorte ter sido considerado por muito tempo um sistema suficiente para diversas necessidades, o plasma vem se tornando rapidamente o processo mais utilizado nos últimos anos devido aos avanços tecnológicos que o tem tornado mais versátil, além de oferecer melhor custo-benefício.
“As possibilidades oferecidas por essa tecnologia garantem aos usuários muito mais rapidez, qualidade e segurança em todos os seus serviços de corte de materiais metálicos”, afirma Edson Urtado, gerente de vendas da Hypertherm Brasil.
Para entender melhor, o especialista menciona as cinco vantagens do corte a plasma em comparação ao oxicorte e o que as empresas devem considerar antes de decidir qual é o melhor método para a sua necessidade.
Versatilidade – O oxicorte só pode cortar metais ferrosos. Dessa forma, não é possível cortar aço inoxidável ou alumínio e, geralmente, é usado para cortar metal com aproximadamente 2 polegadas (50 mm) de espessura ou mais. O plasma pode cortar materiais ferrosos e não ferrosos, incluindo metal enferrujado, pintado ou ralado. É mais utilizado para cortar metal entre material de bitola e 2 polegadas de espessura.
Segurança – Quando se trata de segurança, o oxicorte apresenta desvantagem porque requer um gás combustível altamente inflamável e uma chama aberta. Assim que a tocha é acesa, a chama permanece até que o sistema seja desligado manualmente. O plasma não usa gás combustível, evitando riscos do uso de componentes inflamáveis.
Qualidade de corte – Os fabricantes agora precisam competir na qualidade do produto mais do que nunca. No geral, o plasma produz cortes mais precisos e limpos do que o oxicorte, com melhor angularidade, um corte mais fino, uma zona afetada pelo calor menor e pouco ou nenhum resíduo.
Produtividade – No mínimo, o plasma é duas vezes mais rápido que o oxicorte ao cortar metais de até 25 mm de espessura e até 12 vezes mais rápido em materiais mais finos. A produtividade também é afetada por atrasos na perfuração. O oxicorte pode levar 30 segundos para perfurar aço de 16 mm de espessura ao contrário do plasma, que leva menos de dois segundos.
Custo operacional – Em geral há três coisas que afetam o custo operacional do oxicorte e do plasma: consumíveis, energia e gás. Geralmente, os custos de consumo e energia são mais altos para o plasma e os custos de gás são mais elevados para oxicorte. Embora o custo operacional do oxicorte seja aparentemente mais baixo, não é o mais econômico quando se leva em conta a vantagem de produtividade do plasma.
Concluindo, oxicorte e plasma são processos térmicos bem estabelecidos para corte de metal. Ao decidir qual método usar, as empresas precisam considerar os fatores acima de acordo às suas necessidades individuais.