(30/07/2017) – Vazamentos em tubulações costumam trazer prejuízos e perda de produtividade para indústrias dos mais diversos segmentos. Entender os fatores que causam os danos é o primeiro passo para evitar situações de risco e assim garantir uma estrutura mais segura e durável.
“Os vazamentos acontecem principalmente devido a falhas estruturais nas tubulações, que podem ser causadas por problemas físicos, químicos ou mecânicos”, explica Marcos Pacheco, químico sênior da fabricante de especialidades químicas Quimatic Tapmatic. “Com os devidos cuidados, as empresas podem reduzir de forma significativa o problema e evitar contratempos.”
O especialista faz uma breve descrição de cada tipo de falha e dá algumas dicas de como evitá-las:
Falhas físicas – As falhas físicas ocorrem devido a variações estruturais das tubulações, causadas por dilatações e contrações, em função de variações de temperatura – que podem ser causadas tanto por questões atmosféricas (variações climáticas), como pelo local em que as tubulações se encontram, ou ainda devido à passagem de produtos quentes (às vezes até vapores) e frios pelo interior dos tubos. Para evitar o problema, é preciso utilizar apenas tubulações dentro dos limites de resistência aprovados, certificadas e planejar muito bem os locais das instalações na fábrica, evitando o contato com máquinas e locais com temperaturas extremas.
Falhas químicas – Componentes químicos corrosivos são a principal causa das falhas químicas, sendo que até mesmo a água pode causar corrosão em tubulações se as mesmas não estiverem devidamente protegidas. A poluição ambiental também é um grande fator de risco, como no caso de ar poluído por vapores ácidos, oxiácidos e chuva ácida. Outro problema é a perda da proteção galvânica quando a superfície é exposta a soldas, parafusos, porcas, emendas, entre outros. A única forma de evitar esse tipo de dano é se certificar que as tubulações tenham recebido proteção superficial adequada para resistir ao contato com os materiais químicos corrosivos e evitar, quando possível, o contato com contaminantes externos ou internos às tubulações. Outro cuidado fundamental é, no momento da solda ou emenda, reforçar a galvanização da estrutura com produtos específicos para este fim, como é o caso da galvanização instantânea a frio.
Falhas mecânicas – São vazamentos gerados por pancadas, atritos (contato com material abrasivo dentro e fora das tubulações), ou tensões (falhas estruturais, deslocamento por variação de alicerce, estrutura suspensa e mal apoiada). Para evitá-los é preciso sempre ficar muito atento ao local da instalação e não deixar as estruturas vulneráveis à queda de objetos.
Como resolver situações de emergência – Mesmo com todos os cuidados, vazamentos irão acontecer em um momento ou outro, e as empresas precisam estar preparadas para contê-los de forma rápida e eficaz. Para estas situações emergenciais, a Quimatic Tapmatic acaba de lançar a bandagem TapeRepair high strengh, que permite o reparo de tubulações em até 5 minutos, com cura funcional em até 30 minutos. Indicada para uso em tubulações de metal, PVC, fibra de vidro, concreto, cerâmica e poliéster, entre outras, a novidade adere em superfícies secas ou úmidas, preenchendo trincas, furos, cordões de soldas danificados e demais falhas que causam vazamentos. Não inflamável, a TapeRepair é impregnada com resina polimérica hidroativada em água doce ou salgada e não exige mão de obra especializada. Após a secagem, alcança dureza aproximada de 70 shore D (semelhante ao plástico), suporta pressão de até 27 bar ou 400 psi (com picos de 148 bar / 2175 psi) e resiste a temperaturas de até 150°C com picos de 200°C.
Mais informações: www.quimatic.com.br/produtos/reparo-vazamentos/taperepair/