(17/08/2014) – De acordo com a Sandvik Coromant, na usinagem de componentes complexos feitos de materiais caros, desempenho seguro é vital. A empresa está introduzindo gama de fresas CoroMill Plura para usinagem de roscas pequenas, desenhada para evitar a quebra da ferramenta e danos ao componente, ameaças associadas a machos convencionais.
A fabricante destaca que são inúmeras as vantagens do fresamento de roscas em comparação ao rosqueamento com macho. “Por exemplo, uma fresa de rosquear pode atender uma gama de diâmetros de furos ao invés de apenas um único tamanho. Também pode produzir roscas próximas ao fundo de um furo cego com mais espaço disponível para expulsar os cavacos e, assim, promover maior utilização da máquina, pois evita que cavacos longos fiquem emaranhados ao redor da ferramenta”, informa a Sandvik em comunicado de imprensa.
O maior benefício, porém, é evitar o refugo de peças. “Poucos dos que trabalham em fábricas escaparam da aflição de ver um macho quebrado em uma peça muito cara”, ressalta o comunicado. Com frequência, em tais casos, tanto a peça quanto a ferramenta ficam danificadas. Ocasionalmente, a eletroerosão poderá solucionar o problema do macho quebrado, mas sob um preço alto em termos de tempo e dinheiro.
Como lembra a fabricante, componentes médicos não são exceção. Comumente são usinados a partir de aços inoxidáveis de classe cirúrgica e ligas de cromo-cobalto duras e o rosqueamento é, geralmente, uma das operações finais. Nesse ponto, bastante valor já foi agregado ao componente, não havendo margem para erros.
A nova gama CoroMill Plura de fresas para roscas pequenas foi desenhada para adequar-se aos tipos de componentes exigidos no setor médico. Ideais para roscas na versão direita e esquerda, em materiais com dureza de até 63 HRc, as ferramentas podem gerar roscas de M1,6 até M12, dependendo da profundidade do furo e do material. Fresas de rosquear para perfis UNC e UNF também estão disponíveis.