(15/12/2013) – Recém-criada, a Pmach (Precision Machines) já nasce como uma das principais empresas do setor de importação e distribuição de máquinas. A companhia, que vai atuar nos segmentos de máquinas-ferramenta e máquinas para plástico, tem como carros-chefe marcas bem conhecidas do mercado nacional, como Feeler, de Taiwan, e Borche, da China.
A PMach é resultado de uma divisão no Grupo Megga, ocorrida no mês passado. João Luiz Poleselo e Fiorino Puzzuoli Neto, sócios minoritários, há 16 anos e 20 anos na empresa, respectivamente, discordaram da reestruturação (downsizing) imposta pela direção do grupo e deixaram a sociedade.
A nova empresa já nasce bem-estruturada com técnicos e equipe de vendas em praticamente todos os polos industriais brasileiros. A cobertura no Estado de São Paulo, por exemplo, conta com 28 técnicos e equipe comercial em quase todas as regiões. A Pmach ficou também com a filial no Rio Grande do Sul, em Cachoeirinha (que seria fechada na reestruturação), que inclui o laboratório de reparo e balanceamento de eixos-árvore/spindles.
Além da Feeler e da Borchê (exceto na Região Sul), a Pmach também irá representar com exclusividade no Brasil as marcas Wele, SFY e SYA. (Vale lembrar que a taiwanesa Feeler adquiriu recentemente cinco tradicionais fabricantes europeus de máquinas-ferramenta que pertenciam à MAG Europa: Hessap, Huller Hille, Modul, VDF-Boehringer, Witzig & Frank, além da MAG Rússia).
Poleselo, agora diretor Comercial da PMach, e Fiorino, diretor Técnico, explicam que a negociação foi amigável. “Tanto que nós seremos responsáveis pela instalação e serviços de assistência técnica das máquinas das marcas que continuaram no Grupo Megga”, observa Poleselo.
OTIMISMO – O diretor Comercial se diz otimista com as perspectivas da nova empresa. “O lançamento da Pmach teve repercussão muito positiva, com grande aceitação pelos clientes”, diz, acrescentando que no primeiro mês de operação já foi possível sentir inclusive uma leve retomada nos negócios, em comparação com o mês anterior. “O mercado está retomando, ainda que num ritmo lento, mas já é possível sentir que está melhor que antes, tanto em máquinas para usinagem quanto no segmento de máquinas para plásticos”.