(10/11/2024) – A Starrett, uma das maiores fabricantes mundiais de serras, ferramentas e instrumentos de medição, tem um novo presidente global, Roger Amrol. O executivo, com mais de 30 anos de experiência industrial, irá compartilhar com Douglas Starrett, atual CEO, as decisões estratégicas da companhia.
“Roger Amrol tem um grande conhecimento na área de acessórios para ferramentas elétricas, o que chamamos de Power Tools Accessories (PTA), que compreendem as linhas de serras copo, discos e brocas, por exemplo. Por isso, Amrol chega à Starrett com um conhecimento profundo na área de serras, de construção e de varejo, o que é positivo para os nossos negócios no Brasil, já que trabalhamos na área de corte, ferramentas manuais e PTA”, observou Douglas Starrett durante a visita recente que ambos realizaram à filial brasileira, lembrando que, por 12 anos, Amrol atuou como presidente e CEO da Robert Bosch Tools Corporation North America.
De acordo com o presidente da Starrett Brasil, Christian Arntsen, essa mudança não alterará as operações no país. “A operação brasileira sempre teve um grau de liberdade muito grande, seguindo as normas de governança, compliance, as regras legais e de auditoria da matriz. Temos uma autonomia bastante expressiva para realizarmos investimentos e nosso crescimento sempre foi muito grande. Diante disso, acredito que não haverá uma mudança substancial ou importante na condução dos negócios por aqui”, afirma.
O presidente da Starrett Brasil lembrou ainda outro ponto positivo a ser destacado sobre o novo presidente global: a sua vivência internacional, por ter morado na China, em Hong Kong e trabalhado na Bosch e na TTI. “Amrol foi escolhido por meio de uma consultoria de recrutamento e seleção, nos Estados Unidos, que entrevistou vários candidatos internos e externos para essa posição”, enfatiza Arntsen.
Vale lembrar que, atualmente, a Starrett vive um momento de transição de capital aberto para empresa privada, ao ser adquirida pelo fundo de investimentos MiddleGround Capital, com sede em Lexington, Kentucky (EUA).
Expectativas para o Brasil – Sobre a operação brasileira, Arntsen observa que ela continua sendo fundamental para o Grupo Starrett, correspondendo a quase 40% do seu faturamento. Ele destaca que, nos últimos cinco anos, a operação local tem contribuído com mais de 50% do lucro e da geração de caixa da empresa e do grupo. “A operação brasileira é importantíssima, ainda mais depois da consolidação da fábrica de serras no país, que foi feita em 2020. O Brasil hoje é fundamental para o grupo, fornecendo serras para o mundo todo, aumentando as vendas, o lucro e a geração de caixa”, afirma.
Conforme Arntsen, os pilares estratégicos da multinacional continuam sendo os mesmos. “Temos nossos stakeholders sempre em mente – os acionistas e investidores da MiddleGround. Nos preocupamos com o bem-estar, crescimento e oportunidades para os nossos colaboradores. Zelamos por nossos clientes, que são imprescindíveis ao negócio, por isso, atendemos suas expectativas e necessidades, para que sejam nossos distribuidores (com um produto de qualidade, com preço competitivo e com uma entrega eficiente), além dos nossos consumidores finais”, explica.