(27/10/2024) – Desde a sua fundação, em 2013, a DFG Ferramentas vem registrando aumentos constantes em seu faturamento. 2024 não será diferente. “Tivemos um bom desempenho no primeiro semestre, mas desde julho temos sentido uma certa retração nas vendas. Ainda assim, esperamos um crescimento superior a 10% sobre o ano passado”, diz Gerson Souza, engenheiro de Aplicação e um dos sócios da empresa de São Bernardo do Campo.
Souza explica que a empresa foi criada por três sócios – Dênis Sousa, Fábio Pólvora e ele, daí a sigla DFG – com o objetivo de prestar serviços de manutenção em ferramentas acionadas e cabeçotes angulares. Com o tempo, a partir da solicitação dos clientes, passou também a importar e distribuir esses produtos no Brasil, de marcas como a Heimatec, da Alemanha, e MPA, da Itália.
Desde então a linha de representadas não parou de crescer. A DFG passou a importar também pinças e acessórios para tornos e tornos multifusos da Schlenkker/Nann, da Alemanha; mandris térmicos, hidráulicos, porta-pinças e hastes da SK/Schussler, da Alemanha; brocas-canhão, microbrocas e machos da Hartner, da Alemanha.
Da Hommel Keller, da Alemanha, comercializa no Brasil os suportes recartilhadores e para gravação, ferramentas para o corte de engrenagem e brunidores. Da também alemã Simtek, traz as ferramentas para microusinagem, para usinagem de polígonos e turbilhonamento de rosca. Da italiana REV, comercializa as ferramentas para rasgos de chaveta, para estrias internas e externas, para usinagem de polígonos internos e brochadores rotativos.
O carro-chefe do portfólio da DFG atualmente é a linha da AMEC, dos Estados Unidos, fabricante de ferramentas de corte de acabamento e furação. A linha é composta de brocas com insertos tipo TA, insertos para furação profunda, ferramentas para brunimento, mandrilamento de precisão, alargadores e ferramentas especiais.
“Nós optamos por não concorrer no segmento de torneamento e fresamento, somos focados em alguns nichos de mercado. Todos da área de usinagem, mas em nichos”, diz, lembrando que área de manutenção de equipamentos representava hoje 20% do faturamento.
Expansão – Para manter o ritmo de crescimento, Souza informa que a empresa está expandindo a área de vendas. Além dos representantes que já mantém no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, está buscando representantes e vendedores CLT no Paraná e em Minas Gerais. “Também estamos ampliando a atuação no Estado de São Paulo”, destaca.
“A expectativa para 2025 é muito boa”, diz, acrescentando que o portfólio de produtos acaba de ser ampliado com a linha da Air Turbine Tools, composta de turbinas de ar comprimido que possibilitam trabalhos com até 90 mil rpm, quando aplicadas em tornos, centros de usinagem e tornos de cabeçote móvel para usinagem com brocas ou fresas de diâmetros pequenos (de 1 a 6 mm).
“Vejo boas perspectivas para a aplicação dessa linha aqui no Brasil, principalmente entre as indústrias usuárias de centros de usinagem e tornos de cabeçote móvel que precisam de alta rotação”, conclui Souza.