(20/10/2024) – A Makino está com uma expectativa positiva sobre o seu faturamento no Brasil em 2024. A fabricante de máquinas de alta tecnologia de origem japonesa espera fechar o ano com crescimento nas vendas de 22%.
“Com a pandemia vimos uma desaceleração nas nossas vendas, principalmente no segmento de centros de usinagem. Nossos clientes, que foram bastante impactados com a pandemia, ficaram com receio de investir, principalmente no nosso caso que são máquinas de alto valor agregado”, avalia Carlos Ibrahim, diretor-geral da Makino do Brasil.
Diante deste cenário, a Makino – que é representada no Brasil pela Bener desde 2012 – resolveu focar suas atividades em sua outra linha de máquinas, a de eletroerosão (EDM). “Segmento em que, aliás, somos líderes mundiais em tecnologia”, afirma Ibrahim.
“E nessa linha, o mercado reagiu melhor e mais rápido, principalmente as ferramentarias”, diz. O diretor conta que a empresa investiu nesse segmento, com destaque para formação de estoque de máquinas para pronta entrega, e os resultados estão vindo.
Hoje, a linha de eletroerosão – composta de grande variedade de modelos de máquinas a fio, por penetração, de furo preciso e de 6 eixos – está registrando um crescimento em vendas de 25% em relação ao patamar de antes da pandemia.
Ibrahim explica que um dos motivos que levaram ao aumento da demanda por máquinas de eletroerosão de alta tecnologia é que o mercado brasileiro, principalmente na área de embalagens, de frascos, ficou mais exigente, requisitando moldes muito mais precisos, de alta qualidade.
Centros de Usinagem – Ao mesmo tempo, o diretor informa que está havendo um princípio de reação no mercado de centros de usinagem verticais e de 5 eixos. Segundo ele, houve um crescimento da procura, das consultas, principalmente nos segmentos aeroespacial e de moldes. Nesta linha, segundo Ibrahim, a empresa deve fechar o ano de 2024 com um crescimento de 15%.
“O mercado está melhorando, os clientes estão ficando mais confiantes, demonstrando maior abertura para a realização de novos investimentos”, afirma.