(14/07/2024) – A indústria de implementos rodoviários registrou desempenho positivo no primeiro semestre de 2024, de acordo com a entidade representativa do setor, a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).
De janeiro a junho, foram emplacados 75.351 produtos, o que representa 3,26% de crescimento. Em igual período do ano passado, o setor comercializou 72.971 unidades.
“O resultado indica que o setor está superando as dificuldades pelas quais vinha passando, e ao mesmo tempo conseguindo atender a demanda de nossos clientes, que vem crescendo visivelmente”, comemora o presidente da Anfir, José Carlos Spricigo.
Na abordagem anualizada do desempenho, também é observado crescimento. De julho de 2022 até junho de 2023, foram emplacados 152.655 produtos, sendo 85.006 da linha pesada e 67.649 da leve.
Já de julho de 2023 até junho de 2024, foram vendidas 153.429 unidades, sendo 92.889 reboques e semirreboques (linha pesada) e 60.540 carrocerias sobre chassi (linha leve), representando expansão de 0,5% entre os dois períodos.
Analisando por segmento, o desempenho da linha pesada no primeiro semestre foi positivo. As vendas de janeiro a junho de 2024 foram de 44.664 produtos, enquanto em igual período do ano passado o total registrado chegou a 42.097 unidades.
A linha leve, por sua vez, apresentou desempenho equilibrado. De janeiro a junho de 2024, o volume de produtos comercializados foi de 30.687 produtos, ante 30.874 unidades em igual período do ano passado. Isso representa pequena variação negativa, de 0,61%.
“Estes números indicam que a atividade econômica está crescendo de forma sustentável especialmente nos centros urbanos, onde a crise foi mais grave”, avalia Spricigo. “Um dos reflexos é o aumento na demanda por nossos equipamentos”.
O executivo acrescenta que o impacto das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul não foram suficientes para abalar o desempenho econômico do país, nem do setor que a Anfir representa.
“É claro que as enchentes foram um verdadeiro desastre, mas felizmente não abalaram a atividade econômica”, diz. “Até por isto, o Banco Central subiu a previsão do PIB desse ano para um crescimento de 2,3%”, completa Spricigo.