São Paulo, 07 de setembro de 2024

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13/07/2024

Vale, Komatsu e Cummins desenvolvem caminhão bicombustível

(14/07/2024) – A Vale e a montadora de máquinas pesadas Komatsu assinaram um acordo para desenvolver e testar, em parceria com a fabricante de motores Cummins, caminhões fora de estrada bicombustíveis, movidos por uma mistura de etanol e diesel.

O projeto consiste na conversão dos atuais motores a diesel de caminhões fora de estrada usados pela Vale nas operações de mineração para a mistura “verde”, tornando-os mais sustentáveis.

Os caminhões adaptados utilizarão até 70% de etanol na mistura e a redução nas emissões diretas de CO2 será de até 70% em relação aos veículos movidos a diesel.

O projeto prevê o desenvolvimento, testes e implantação dos motores movidos a etanol e diesel, fabricados pela Cummins, ao longo dos próximos dois anos.

Será, no mundo, o primeiro modelo de caminhão deste porte – a capacidade dos veículos fora de estrada empregados pela Vale fica entre 230 t e 290 t – a rodar com etanol no tanque.

Com o projeto, a Vale também dá início ao Programa Dual Fuel, que deverá contribuir para a companhia atingir a meta de reduzir as emissões de carbono de escopos 1 e 2 (diretas e indiretas) em 33% até 2030, e zerar suas emissões líquidas até 2050.

“O programa é um reconhecimento à necessidade de se reduzir as emissões de carbono nas operações de mineração”, afirma José Baltazar, diretor de Engenharia para Operações de Mina e Usina da Vale. “Retirar das nossas minas um combustível fóssil como o diesel é fundamental para atingirmos nossas metas de descarbonização”,

De acordo com Baltazar, a aplicação da solução na frota existente, sem a necessidade de aquisição imediata de novos caminhões, é um excelente caminho para a Vale avançar com o processo de descarbonização sem perda de confiabilidade e eficiência produtiva.

A Vale pretende investir com força cada vez maior em descarbonização. Além de, em 2020, ter anunciado investimento entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões para reduzir suas emissões diretas e indiretas em 33% até 2030, também assumiu o compromisso de reduzir em 15% as emissões líquidas de sua cadeia de valor até 2035.

Esta redução se dará dentro do chamado escopo 3, que inclui instâncias de emissões de carbono fora da pegada física direta da empresa protagonista.

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