São Paulo, 07 de setembro de 2024

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10/07/2024

Indústria de caminhões e ônibus está otimista com o 2º semestre

(10/07/2024) – A indústria brasileira de caminhões e ônibus vive um momento de otimismo, de acordo com Márcio Querichelli, CEO da Iveco, que participou da coletiva de imprensa da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, na semana passada.

“O momento do segmento de pesados é bastante positivo”, disse, acrescentando que a produção de caminhões cresceu 36,5% de janeiro a junho de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a de ônibus cresceu 53,8%, no mesmo tipo de comparação.

Querichelli assinalou entre os anos de 2020 e 2014 a média de produção anual era de 180 mil unidades. “Mesmo com esse crescimento do primeiro semestre, a projeção para 2024 é de 133 mil unidades {de caminhões – a projeção total de pesados da Anfavea é de 160 mil unidades}, o que significa que temos um potencial importante a ser explorado. Segundo nossos estudos, o volume pode chegar a 200 mil unidades e é este é o patamar que queremos atingir”, observou.

Para tanto, o setor de pesados está contando com a entrada em vigência do tão esperado programa de renovação de frota de veículos pesados a ser lançado pelo Governo Federal. “Estamos trabalhando forte com a Anfavea e o governo na criação de mecanismos que viabilizem o programa do ponto de vista econômico e ambiental para ganhar escala”, afirmou.

O executivo lembrou que a frota brasileira de caminhões hoje é de cerca de 2 milhões de veículos, sendo que 500 mil deles têm mais de 25 anos de uso. “Temos a expectativa de que a próxima fase do programa aconteça já neste segundo semestre”, disse.

Querichelli considera ser perfeitamente factível atingir uma produção anual de 200 mil unidades, mas para tanto é fundamental o programa de renovação de frota. “Dependendo de quão potente o programa vier – porque estamos certos de que virá – poderá ter um impacto importante”.

O executivo elencou ainda outros fatores que precisam ser ajustados para se atingir os objetivos. Entre eles, as taxas de juros, que ainda estão elevadas. “Tínhamos uma projeção de que a Selic estaria em 9%, mas estacionou nos 10,50%. Além disso, o setor agropecuário se manteve retraído no primeiro semestre, mas acreditamos que irá se recuperar a partir do lançamento do Plano Safra”.

Para o executivo, o Brasil continua sendo o país das oportunidades. “O Plano Safra vai trazer impactos positivos para o setor de transportes, assim como o PAC de R$ 1,7 trilhão, que é de importância fundamental para a economia do país, com seus impactos na construção civil e no setor mineral”.

Além disso, lembrou que o “Programa Mover trouxe um dado que não tínhamos até aqui, a previsibilidade, que aumenta a segurança do que deve ocorrer nos próximos anos (o que explica o alto volume de investimentos anunciados pelas montadoras nos últimos meses), permitindo o desenvolvimento da engenharia no Brasil, a modernização e inovação”.

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