São Paulo, 28 de agosto de 2024

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26/07/2009

Um pouco da história do tungstênio

(26/07/2009) – O nome tungstênio tem origem na expressão tung sten (pedra pesada, em sueco). Também é conhecido como volfrâmio em muitos países da Europa. Trata-se de um elemento químico com símbolo W (do alemão Wolfram) e número atômico 74.

Características do Tungstênio – O tungstênio é um material duro que possui muitas propriedades. De todos os metais, é o que apresenta o mais elevado ponto de fusão (3.422 °C / 6.192°F); a menor pressão de vapor e a maior resistência à tração. O seu ponto de ebulição é de cerca de 5.700°C – semelhante a temperatura da superfície do Sol. A densidade do tungstênio é de 19,25 g/cc, sendo o mais denso dos metais. Tem a menor pressão de vapor, um alto módulo de elasticidade, excelente condutividade térmica e elétrica e um alto raio de emissão de elétrons entre os metais. Estas e outras propriedades dos compostos de tungstênio são muito úteis e importantes para diversas áreas tecnológicas que necessitam destas propriedades

Aplicações – O carboneto de tungstênio é o elemento principal e de maior participação em volume nos metais duros. Metais duros são materiais resistentes ao desgaste utilizados em indústrias metal-mecânicas, mineração, petróleo e indústrias de construção. O tungstênio é largamente utilizado em bulbos de lâmpadas e em filamentos de tubos a vácuo, bem como em eletrodos, porque pode ser fabricado como arames extremamente finos e com alto ponto de fusão

A história – O tungstênio foi descoberto em uma mina na montanha Erz na região da Saxônia, na Alemanha. Em 1758, o químico e geólogo sueco Axel Fredrik Cronstedt encontrou um mineral muito pesado e chamou-o de tung sten (“pedra pesada” em sueco). Em 1781, Carl Wilhelm Scheele foi bem-sucedido em isolar o óxido de tungstênio, determinando que um novo ácido pudesse ser fabricado a partir da tungstenita. Scheele e Torbem Bergman sugeriram que poderia ser possível obter um novo metal pela redução do ácido tungstico.

Em 1783, os espanhóis João Jose e Fausto d´Elhuyar encontraram um ácido na wolframita idêntico ao ácido tungstíco. Mais tarde, naquele mesmo ano, os irmãos conseguiram isolar o tungstênio através da redução deste ácido com carvão vegetal. Eles receberam o crédito pela descoberta do elemento.

Em 1821 K.C von Leonhard sugeriu chamar o novo metal de scheelita CaWo4 em homenagem ao químico Carl Wilhelm Scheele.

A utilização do tungstênio na indústria teve início no final do século 19, quando o tungstênio passou a ser usado como elemento de liga e para cementação do aço. Sua aplicação cresceu rapidamente com o surgimento do aço rápido, a partir de 1900.

Em 1923, Scheroeter inventou uma liga de carboneto de tungstênio, combinando WC e cobalto através de sinterização líquida. Em 1926, pela primeira vez foi solicitado um pedido de patente pela Krupp. Ligas à base de carboneto de tungstênio são atualmente a principal aplicação do tungstênio.

Em 1930, W. D. Coolidge desenvolveu a fabricação de arame de tungstênio com maleabilidade pelo processo da metalurgia do pó e, com isso, criou-se oportunidade de um rápido progresso para aplicações industriais do tungstênio.

Depósitos de Tungstênio (mineral) – A existência do tungstênio é de aproximadamente 1,3 ppm, como Rênio na crosta terrestre. Há mais de 20 tipos de Tungstênio encontrados em diversos minérios, incluindo wolframita e scheelita. O mineral tungstênio foi formado pela intrusão do magma e depósito de minérios hidrotermais. Os maiores depósitos de minerais de tungstênio estão localizados nos Alpes, Himalaia e orla do Pacífico, onde estão os vulcões ativos com 0,3 -1.0% WO3, de manuseio economicamente viável.

Reservas de Tungstênio – As reservas mundiais de tungstênio estão estimadas em 7 milhões tW. Muitas das minas não são economicamente viáveis no momento atual. Considerando a taxa de consumo atual, estas reservas durarão por aproximadamente 100 anos. Conforme relatórios da British Geological Survey existem grandes depósitos destes minerais na China – que detém 57% das reservas mundiais -, Canadá com 12% das reservas mundiais, além de Rússia, Áustria e Portugal. Estima-se que 30% das reservas são do minério wolframita e 70% são de scheelita.

*Traduzido do TaeguTec Times

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