(17/07/2022) – Com a entrada em operação da nova linha MDC – Montagem de Diferenciais em Células, a Meritor, fabricante de eixos e sistemas de drivetrain para veículos comerciais, completou mais uma etapa do processo de modernização da fábrica de Osasco, na Grande São Paulo.
O objetivo do programa, segundo a companhia, é a total integração entre manufatura, engenharia de produtos e produção.
A implantação da nova linha MDC, cujo projeto foi aprovado em 2020, consumiu, de acordo com a empresa, investimentos da ordem de US$ 1 milhão e envolveu mais de 500 requisições de compra e 72 fornecedores.
Com a nova linha, que é dividida em três células, a montagem dos diferenciais – o mais importante componente dos eixos fornecidos aos fabricantes de veículos pesados – passou a ser feita em paleteiras e não mais em bancadas.
“São quatro paleteiras equipadas com baterias de lítio, que carregam em apenas uma hora dentro da própria linha, sem emissão de CO2”, explica o gerente do projeto, Guilherme Camillo.
Segundo ele, com os novos equipamentos, a fábrica aposentou as baterias de chumbo e aço que, além de serem poluentes, levavam oito horas para carregar e outras oito horas para descansar.
Outras novidades introduzidas na linha são os computadores instalados em todas as prateleiras e os relógios comparadores wi-fi, utilizados para fazer a mediação das características da qualidade da peça. Antes, esse controle era feito através de anotações em papel.
A Meritor também implantou na unidade a tecnologia PF 6000, que a partir de um único painel pode controlar uma ferramenta de aperto cabeada e até seis ferramentas wi-fi.
A fábrica de Osasco também recebeu melhorias na logística interna. As peças, que eram embaladas uma a uma, agora chegam em kits, e o sistema de montagem dos diferenciais passou a ser feito automaticamente por prensagem, substituindo processo que envolvia aquecimento das peças.
A Meritor também está instalando o Armazém Vertical, que demandará investimento de US$ 80 mil e é o primeiro em uma unidade do grupo no Brasil. O equipamento verticaliza o armazenamento dos componentes, com ganhos de espaço e flexibilidade no manuseio das peças.