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São Paulo, 16 de maio de 2025

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09/07/2022

Fagor Automation projeta crescimento de 20% em 2022

(10/07/2022) – Para a Fagor Automation – fabricante de CNCs e sistemas de medição – o primeiro semestre de 2022 foi bastante próspero, com um ritmo forte de vendas. De acordo com Roberto Gimenes, diretor da empresa no Brasil, atualmente um dos maiores problemas do mercado é a falta de materiais.

Segundo o executivo, a empresa consegue contornar essa situação e atender as demandas dos seus clientes com o seu estoque. “Junto à matriz, prezamos pela manutenção do nosso estoque no Brasil. Assim, conseguimos atender os clientes de imediato, sem atrasos nas entregas. Nosso estoque é o grande trunfo”, diz Gimenes, que também menciona outras dificuldades que afetam atualmente o mercado, como o câmbio, os altos custos de produção, de transporte e juros elevados.

Neste ano, como destaque em seu portfólio, a Fagor começou a comercializar o novo Sistema Optima, pacote que reúne todos os dispositivos e acionamentos para uma máquina-ferramenta. O Optima System combina o CNC 8058 e acionamentos compactos para eixos e spindles. A solução foi desenvolvida para setores em que a relação custo/desempenho é fundamental e é focada para tornos pequenos e médios e centros de usinagem.

De acordo com Gimenes, o CNC 8058 é atualmente, ao lado dos tradicionais 8037 e 8055, um dos carros-chefes da Fagor. O produto – com protocolo digital Ethercat, reguladores BCSD e servomotores com encoders absolutos (23 bits de resolução) – foi apresentado ao público brasileiro pela primeira vez durante a Feimec, que aconteceu no início de maio em São Paulo.

“O 8058 atende máquinas de até cinco eixos mais um spindle. Estamos apostando muito nele, uma solução moderna, com sistema base PC Windows 10 e que está preparado para a Indústria 4.0. Vale destacar neste produto o acesso remoto standard, que facilita o suporte técnico para os nossos clientes e a possibilidade de integração com sistemas de medição diretos, como réguas e encoders”, detalha Gimenes.

Para o segundo semestre, o diretor da Fagor aponta alguns fatores adicionais que podem causar oscilações no mercado nacional, como as eleições e a copa do mundo de futebol. Além disso, o diretor acredita que as empresas poderão ser afetadas pelos juros altos por conta da atual inflação.

“A expectativa é um pouco mais branda em relação ao primeiro semestre. Vamos observar os meses de julho, agosto e setembro. Acredito que o último trimestre será um pouco mais fraco”, aponta o diretor. Mesmo diante das adversidades previstas para o mercado brasileiro no segundo semestre, a Fagor projeta crescimento entre 15% e 20% frente ao ano passado.

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