(13/02/2022) – A Gemü Válvulas e Sistemas de Medição e Controle anunciou que vai investir pesado em produtividade em 2022. Acaba de entrar em operação em sua planta, em São José dos Pinhais (PR), uma máquina Sumitomo/Demag destinada ao aprimoramento do processo de injeção para o revestimento interno em corpos de válvulas. O investimento foi de R$ 3,7 milhões, valor que inclui moldes para produção.
A empresa também está transferindo tecnologia da Alemanha para produzir revestimentos termoplásticos, nunca fabricados anteriormente na fábrica do Brasil. “Dependendo do tipo de fluido que passará no interior do equipamento, por exemplo, se ele for quimicamente agressivo, o corpo da válvula requer um revestimento especial para impedir qualquer corrosão ou vazamento”, explica Fabiano Gemin, gerente industrial da Gemü do Brasil.
Com isso, de acordo com a empresa, ela consolida a sua posição como Centro de Competência Mundial na produção de válvulas de diafragma de vários tipos para diversas aplicações, como produção de fertilizantes, das indústrias siderúrgica e de mineração e tratamento de água, entre outras.
Para chegar a esse patamar, a Gemü do Brasil submeteu amostras do produto para validação pelo polo de qualidade na Alemanha. Depois de diversos testes, conforme o padrão europeu, a planta brasileira foi escolhida para fornecer globalmente.
Investimento contínuo – Nos últimos seis anos, a empresa investiu em equipamentos e máquinas de última geração, como centros de usinagem, prensas e injetoras de alta tecnologia.
No início deste ano, a companhia colocou em operação uma laminadora de roscas e uma máquina de corte com jato d’água, que permitem os trabalhos de rebarbação e furação de peças, que antes eram tercerizados. Em breve, deve entrar em operação um centro de usinagem 5 eixos para a fabricação de diferentes componentes.
“Nosso fornecimento para outras unidades da Gemü no mundo, ou seja, intercompany, hoje representa um terço do faturamento, e inclui remessas para Alemanha, China, EUA, Austrália e África do Sul”, explica Gemin. Com a modernização, o objetivo é crescer de 15% a 20% em 2022.
O restante da produção da filial brasileira se divide entre máquinas industriais para Brasil e América Latina e válvulas de alta especialidade para o setor farmacêutico, alimentício e de biotecnologia.