| Desde que trouxe para o mercado nacional, no final de 2004, os produtos e soluções para usinagem da chinesa ZCC-CT, a Wolf Brasil vem registrando crescimento contínuo. O ingresso da Rotafi, de Joinville, na rede de distribuição da Wolf, para atender o mercado de Santa Catarina, é mais um indicativo da expansão e crescente aceitação dos produtos da ZCC no mercado nacional.
Para oficializar a parceria, a Wolf Brasil e Rotafi organizaram evento na semana passada em Joinville, que reuniu clientes e vários representantes de indústrias catarinenses. O evento contou ainda com a presença de Li Difei, acionista da e diretor de vendas da América do Norte e América Latina ZCC-CT. Parte do evento se concentrou em apresentar aos participantes “quem é a gigante chinesa que está chegando ao mercado catarinense” – tema que foi objeto de campanha publicitária ao longo do mês de março naquele Estado. “Nossa intenção foi criar uma expectativa para o evento, com uma campanha girando em torno do tema gigante para que todos os convidados pudessem entender o sentido da palavra quando assistissem a apresentação”, informa Elisabete Nanni, analista de Marketing da Wolf Brasil. |
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| Até 1999, o grupo Hexagon AB era uma multinacional com sede na Suécia e interesses em 25 diferentes segmentos industriais. Nesse ano, a direção mundial optou por reposicionar o grupo, adotando a estratégia de atuar apenas em segmentos de maior valor agregado, maior volume e nos quais fosse capaz de conquistar a liderança ou vice-liderança mundial.
Em seis anos, a nova estratégia mudou completamente a área de atuação do grupo. Dos 25 segmentos em que atuava no final do século passado restavam apenas três em 2004: automação, engenharia industrial e polímeros. No ano passado, também a área de automação foi negociada. Nesse mesmo período um novo segmento foi adicionado, o de metrologia. Curiosamente, este tornou-se um dos principais ramos de atuação do Hexagon. Comenta-se inclusive que a área de engenharia será negociada em breve e o grupo centraria o foco em apenas duas áreas: polímeros e metrologia, segmentos onde o grupo realizou várias aquisições. A entrada do grupo na área de metrologia, ou engenharia de medição como é chamado internamente, se deu ainda em 1999, após uma avaliação do mercado mundial que detectou grande pulverização nesse segmento. A primeira aquisição foi a de um peso-pesado do setor, a Brown & Sharpe, dos EUA, fabricante de máquinas de medição. Em seguida, vieram outras grandes marcas da metrologia mundial, como a italiana DEA, a alemã Leitz e a suíça Tesa. Posteriormente foram adquiridas as norte-americanas Sheffield e Wilcox, a francesa Romer, a italiana Mirai, além da divisão de máquinas de medição da Starrett. Em apenas quatro anos, a Hexagon Metrology passou a reunir extenso portfólio na área de metrologia, de calibradores manuais a braços articulados, de máquinas de medição por coordenadas a softwares de medição. No ano passado, o grupo foi novamente às compras e adquiriu uma das maiores empresas do mundo na área de inspeção, a Leica, da Alemanha. “Se ainda existiam dúvidas sobre qual era a maior empresa de metrologia do mundo, elas acabaram após a aquisição da Leica”, afirma Cláudio Simão, diretor-presidente da Hexagon Metrology do Brasil. |
22/04/2006
