São Paulo, 21 de novembro de 2024

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03/12/2005

Clientes brasileiros visitam fábrica da TaeguTec

Nos dias 15 e 16 de novembro, um grupo de clientes brasileiros esteve em Daegu, na Coréia do Sul, para participar de um seminário técnico e conferir in loco a tecnologia de produção da TaeguTec. No seminário foram apresentadas todas as linhas de produtos da empresa, além de demonstrações práticas. Os visitantes também puderam conhecer em primeira mão novidades que estarão disponíveis no mercado mundial nos próximos meses.

Embora a economia da Coréia do Sul tenha dado um salto enorme nas últimas décadas, praticamente elevando o País ao exclusivo grupo do Primeiro Mundo, para muitos a imagem da Coréia ainda está ligada a produtos copiados e de baixa qualidade. Preconceito semelhante ao que existe atualmente em relação à China. A visita serviu para alterar essa imagem dos clientes.

É o caso de Marcelo Totti, engenheiro de processo da Tecumseh, fabricante de compressores herméticos de São Carlos (SP). Ele explica que embora utilize as ferramentas da TaeguTec há algum tempo, mantinha um pé atrás. “Mesmo com a ferramenta dando ótimo rendimento, reduzindo custos, ficávamos receosos por ser uma marca coreana. Essa vinda foi extraordinária, pois vimos o forte aparato tecnológico que eles possuem”, diz. “Agora, tenho mais confiabilidade nos produtos da empresa”.

Usuário das ferramentas da TaeguTec há pouco mais de um ano, Ranieri Brocca, processista de usinagem da Metalúrgica DS, de Criciúma (SC), se disse surpreso com a fábrica. “Encontrei muita tecnologia e inovação, principalmente em termos de maquinário”, afirma. “A TaeguTec subiu muito no meu conceito”.

Willian de Melo, líder-responsável da área de gestão integrada de ferramentas da Fiat Powertrain, diz que um dos motivos de ter aceito o convite foi a necessidade de conhecer a estrutura dos fornecedores, em termos de tecnológicos e de capacidade de prestação de serviços. E se diz satisfeito com o que viu. “Agora, quero testar no meu processo, com os materiais que temos lá em Minas Gerais, algumas classes para ferro fundido com o quebra-cavacos VF (vibration free ou sem vibração). Quero ver se na prática se confirmará a boa imagem que tive da TaeguTec aqui na Coréia”.

José Aparecido do Nascimento, planejador de meios de produção da DaimlerChrysler, também se disse impressionado. “Deu para perceber que a TaeguTec está bem avançada. O parque fabril é novo, moderno e praticamente não existe contato manual na produção das ferramentas”, diz. Nascimento ficou interessado no programa de CBN da TaeguTec, principalmente porque a DaimlerChrysler está ampliando as exportações de engrenagens para os Estados Unidos. “Nosso programa de produção de engrenagens está aumentando e, como eliminamos a retífica, estamos trabalhando com torneamento em duro. Acho que os CBNs da TaeguTec podem nos ajudar nessa tarefa”.

Um dos pontos que mais chamaram a atenção de Odelair Buchner, supervisor de ferramentas da AAM do Brasil, de Araucária (PR), foi a estrutura do Tech Center, onde são realizados os testes e demonstrações para clientes. “Vi que têm muito maquinário (são cerca de 15 máquinas, de diferentes modelos) e um foco muito forte na questão do teste. Não é só fabricar a ferramenta e deixar que o usuário sirva de laboratório, como às vezes acontece nesse mercado. Vi que eles têm a preocupação de ficar testando exaustivamente a ferramenta para ter certeza de que vai dar resultado”, afirma, acrescentando ter ficado ficou particularmente interessado nas fresas para usinagem de alumínio.

Cleverson da Silva, técnico de processo da Fundição Tupy, conta que uma das metas de sua função é reduzir custos ou diminuir tempos de ciclo. Por isso, estava curioso para avaliar o desempenho das fresas com pastilhas octogonais de 16 arestas, que incluem três insertos wiper. “Vejo que com essa ferramenta posso ganhar em vida útil e, como permite avanços elevados, pode trazer vantagens também em termos de ciclo”, disse, frisando que também se interessou pelos programas de cerâmica e CBN.

Primeiro cliente da TaeguTec no Brasil, Plínio Marcatto, diretor comercial da GMP Marcatto, afirma que sempre teve boa imagem da TaeguTec. A visita reforçou esse conceito: “Essa viagem superou minhas expectativas”. O nível tecnológico da produção (máquinas, automatização, robôs etc.) e a qualidade técnica da mão-de-obra, que pôde observar na visita ao chão-de-fábrica e nas apresentações de produtos, foram os destaques em sua opinião. Marcatto – que fornece peças para a indústria aeroespacial – buscava uma solução para a usinagem de titânio. “É um dos poucos processos de minha empresa que ainda não está robusto”, explica. “Me interessei por algumas ferramentas, mas como o titânio tem inúmeras ligas pode ser que na minha fábrica não alcancem o mesmo resultado que me foi apresentado aqui”.


Moshe Sharon, presidente da TaeguTec, apresenta a empresa ao grupo de clientes brasileiros

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