Depois da concordata da Delphi e da reestruturação da Dana, mais uma notícia vem abalar o mercado automotivo mundial: a GM anuncia reestruturação que deve envolver o fechamento ou redução de capacidade em 12 fábricas dos EUA e Canadá e corte de cerca de 30 mil empregos, ou cerca de 9% do quadro de funcionários da empresa no mundo. A meta é atingir redução de custos de US$ 7 bilhões. Segundo notícias divulgadas na semana passada, A GM enfrenta situação financeira delicada e acumula prejuízo de US$ 3 bilhões em 2005.
Para atender a recomendação de aumento da rentabilidade, a filial brasileira deve adotar em 2006 a estratégia de reduzir as exportações, que hoje dão prejuízo, e tentar compensar a perda no mercado interno. A GM detém 22,01% das vendas de automóveis e comerciais leves no mercado brasileiro, superada apenas pela Fiat. Ainda assim, não registra lucro: os prejuízos com exportação, decorrentes da valorização do real, são os principais responsáveis, segundo a direção da filial.