Veículos produzidos pela GM na Ãfrica do Sul, Venezuela, Colômbia, Estados Unidos, Suécia, Alemanha e Inglaterra carregam, hoje, projetos brasileiros. Apenas nos dois últimos anos, a GM do Brasil já vendeu 575 ferramentas e cerca de 200 projetos peças (como portas e pára-lamas) para filiais e outras empresas do Grupo, como a Saab. Em quatro anos, esses contratos já somaram US$ 100 milhões.
A filial brasileira também comanda todos os passos dos trabalhos de engenharia de manufatura em cada uma das subsidiárias da região que abrange América Latina, Oriente Médio e Ãfrica. Nos próximos dias, por exemplo, um engenheiro será deslocado do Brasil para o Egito para acompanhar a instalação de um novo sistema de pintura na General Motors de lá. O projeto é de autoria da filial brasileira, que comandou inclusive a contratação dos fornecedores. A equipe brasileira será também responsável pelo suporte na montagem da nova picape que a GM começará a produzir na Venezuela.
Segundo Adhemar Nicolini, diretor de engenharia de manufatura da GM na América Latina, Ãfrica e Oriente Médio, cada vez mais a matriz delega poderes à filial brasileira. “Qualquer projeto de produto executado pelas unidades da GM na região da LAMM (América Latina, Ãfrica e Oriente Médio) tem que passar pela revisão do Brasil”, explica. Somente se o comando no Brasil endossar é que o projeto segue para a aprovação da matriz, nos EUA. E a equipe brasileira está ainda autorizada a fazer qualquer mudança.
Fonte: Valor Econômico
01/04/2006