Após investir R$ 256 milhões na Unidade de Curitiba (PR), a Robert Bosch América Latina inicia neste mês a produção de injetores do sistema Common Rail NKW de terceira geração. Específico para veículos médios e pesados, o produto é destinado principalmente ao mercado norte-americano, que o utilizará em motores diesel preparados para atender a nova lei de emissões EPA 2007.
Considerado um produto de ponta, o CRI-N era fabricado apenas na Alemanha, EUA e Japão. A decisão de produzi-lo também no Brasil se deve ao de o país ser uma base de produção competitiva e de alta qualidade, dentro do grupo. A fábrica de Curitiba, atualmente, já fabrica mais de 1 milhão de injetores de Common Rail para veículos leves por ano – que na maioria é exportado para a Europa.
Para implementar a produção no Brasil, a Bosch enviou para a Alemanha 100 pessoas do chão de fábrica de Curitiba (operadores e supervisores) que, durante três meses, passaram por treinamento na fábrica Homburg. Além disso, uma equipe de engenheiros permaneceu por mais tempo no local, dentro do programa de intercâmbio da empresa, adquirindo know-how especializado.
A produção da primeira geração de injetores CRI-N teve início em Curitiba no final de 2005. A empresa espera atingir o pico de produção de injetores de terceira geração em meados deste ano. O injetor CRI-N de terceira geração é um dos mais modernos produtos da linha de Sistemas Diesel da Bosch. Capaz de atingir 1.800 bar de pressão de injeção de combustível, permite o atendimento das mais modernas normas de meio ambiente, além das crescentes exigências de conforto, redução dos níveis de ruído e vibração dos motores, e aumento da economia de combustível.
A princípio a nova linha atenderá apenas os EUA. Numa segunda fase vai atender o mercado doméstico, fornecendo injetores para a Cummins e MWM/International, fabricantes de motores que atendem empresas como a Volkswagen Caminhões, além da Iveco, do Grupo Fiat, que fabrica caminhões no Brasil e Argentina.
