São Paulo, 23 de novembro de 2024

Apoio:

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

08/04/2006

Motores em alumínio 100% produzidos no Mercosul

O 206 1.4 Flex e o C3 1.4 Flex, da PSA Peugeot Citroën no Brasil, já utilizam alumínio em diversos componentes: cabeçote do motor, suportes de motor, válvula borboleta, rodas, placas térmicas, peças do radiador, protetores da rótula do sistema de direção, tubos de direção hidráulica e tubos do sistema de ar condicionado. “A única linha que trabalha com blocos de alumínio é a de motores 1.4 e hoje, apenas parte desses blocos de alumínio é fornecida por empresas que atuam no Brasil. No próximo ano, 100% das peças serão brasileiras”, afirma Luis Zamora, da Engenharia de Produto Mercosul da PSA.

Mais do isso, a partir de 2007, a PSA Peugeot Citroën centralizará a produção de seus motores 1.4 Flex no Mercosul. Os blocos de alumínio serão fabricados por fornecedores brasileiros e enviados à fábrica do grupo na Argentina para usinagem. Em seguida, serão enviados à planta de Porto Real (RJ) para a montagem dos motores.

Para Zamora, o maior desafio desta implantação foi o domínio da tecnologia para a utilização do alumínio. “Nosso pessoal estava acostumado a trabalhar com ferro fundido. A mudança para o alumínio exigiu uma série de cuidados, principalmente em relação à usinagem. Foi preciso adquirir know how”, completa. A PSA Peugeot Citroën está no Brasil desde 2001 produzindo os veículos 206 HB, Xsara Picasso, 206 SW e C3, assim como os motores 1.6L e 1.4L a gasolina e bicombustível.

Os blocos de motor em alumínio já são usados em larga escala na Europa, principalmente em veículos de alto padrão do grupo PSA. Entretanto, no Brasil a utilização de um material alternativo ao ferro fundido ainda é uma novidade. Na visão dos engenheiros Josué Sena e Luis Yannone, da Engenharia de Desenvolvimento, o alumínio tem como principais vantagens a alta resistência à corrosão, melhor acabamento superficial, boa trabalhabilidade (que permite a construção de peças de geometria complexa) e o custo-benefício para o usuário – por ser mais leve, permite menor consumo de combustível.

Segundo Yannone, na região do motor existe “grande concentração de calor e as propriedades térmicas do alumínio são as mais adequadas para esse tipo de peça”. Os veículos das linhas 206 1.4 Flex e C3 1.4 Flex são vendidos no mercado interno e em outros países da América Latina (Argentina, Chile e México).

Fonte: Aluauto, da Associação Brasileira de Alumínio (Abal)

Usinagem Brasil © Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por:

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.