São Paulo, 24 de novembro de 2024

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10/06/2006

Pesquisa confirma retomada da atividade econômica

O desempenho da indústria brasileira confirma a recuperação da atividade econômica no País. No primeiro quadrimestre de 2006, o número de horas trabalhadas na indústria excedeu em 1,27% o de igual período de 2005. Este é um dos dados que constam da pesquisa Indicadores Industriais, realizada pela CNI – Confederação Nacional da Indústria. As horas trabalhadas na produção aumentaram 0,69% e o pessoal empregado no setor cresceu 0,55% em abril na comparação com março, na série com ajuste sazonal.

Conforme o estudo, os sinais apontam para a manutenção do crescimento nos próximos meses. Um desses sinais é a recuperação do mercado de trabalho. A expansão do emprego industrial em abril na série com ajuste sazonal foi a maior registrada entre dois meses subseqüentes desde janeiro de 2005. Na série que considera os efeitos sazonais, o pessoal empregado aumentou 1,4% em relação a março, o maior crescimento de toda a década. “Com o atual ritmo de crescimento do emprego industrial, as perspectivas para o ano de 2006 devem tornar-se mais favoráveis”, destaca o boletim.

A aceleração do ritmo de crescimento da atividade não implicará riscos à produção, asseguram os técnicos da CNI. Isso porque os investimentos feitos pela indústria estão ampliando ou modernizaram o parque fabril brasileiro. Em abril, o nível de utilização da capacidade instalada ficou em 81,1% na série com ajuste sazonal, pouco maior que os 80,8% registrados em março.

“Em um ano, o índice de utilização da capacidade instalada caiu 1,4 ponto percentual. No mesmo período, o número de horas trabalhadas na produção cresceu 1,3%. A combinação entre aumento da produção e queda no índice de utilização da capacidade instalada é possível apenas se houver expansão do parque fabril ou modernização do processo produtivo”, afirmam os técnicos da CNI. De acordo com o boletim Indicadores Industriais, os investimentos no parque produtivo ao longo do último ano são importantes e afastam os riscos de gargalos à produção.

A pesquisa informa ainda que as vendas da indústria caíram 1,35% em abril na comparação com maio, na série livre de influências sazonais. Apesar da queda, a tendência é de recuperação. De janeiro a abril, as vendas cresceram 2,34% em relação a igual período de 2005. Esse desempenho é resultado da redução dos juros, que melhorou as condições do crédito, e do aumento da renda das famílias, fatores que estimulam o consumo.

O estudo Indicadores Industriais é feito mensalmente com cerca de 3 mil empresas de médio e grande portes, instaladas em 12 estados.

Fonte: CNI

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