O BNDES aprovou financiamento de R$ 719,4 milhões para a Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), subsidiária integral da Arcelor Brasil, em Serra, no Espírito Santo. Os recursos serão destinados à expansão da capacidade de produção da usina das atuais 5 milhões de toneladas de placas de aço por ano para 7,5 milhões de toneladas de placas de aço/ano.
O investimento total da CST será de R$ 2,57 bilhões. O projeto contempla a construção de um novo alto-forno com capacidade de produção de 2,8 milhões de toneladas de ferro-gusa, expansão na aciaria, novo lingotamento contínuo, expansão dos pátios de estoques de matéria-prima e produto acabado, construção de terminais para barcaças e investimentos ferroviários. A produção de placas será destinada ao mercado externo e a de bobinas laminadas será vendida para sua controlada, Vega do Sul, e demais clientes do mercado doméstico. As novas unidades entrarão em operação no primeiro trimestre de 2007.
A operação permitirá que a CST amplie sua oferta de placas de aço, aumente a capacidade de laminação a quente com investimentos marginais, e que a sua subsidiária, Vega do Sul, incremente sua capacidade de laminação a frio, atendendo à expansão da demanda por produtos siderúrgicos laminados. Outros investimentos para a conclusão do projeto serão realizados por terceiros. O principal deles é a nova coqueria, com capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas de coque ao ano. A Sol Coqueria Tubarão é uma joint-venture entre a CST (62%), Belgo (37%), e Sun Coal and Coke Company, fornecedora de tecnologia (1%).
A CST é especializada na produção e comercialização de semi-acabados de aço de alta qualidade (placas) e bobinas laminadas a quente. Com 23 anos de operação, detém posição de destaque no seu segmento, com sólida presença no mercado internacional de placas e participação de destaque no mercado interno de laminados a quente. Possui, atualmente, 4,3 mil empregados e apresenta um dos menores custos de produção de placas do mundo.