São Paulo, 26 de novembro de 2024

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07/10/2006

Voith Paper investe em modelo de produção inovador

A fábrica da Voith Paper, em São Paulo, implantou um novo modelo de produção. Na semana passada, a empresa inaugurou uma célula de fabricação de caixas de entrada – equipamento utilizado nas máquinas de produção de papel -, na qual foram investidos R$ 4,1 milhões.

Com área de 1.250 m², instalada dentro da fábrica da Voith Paper, a célula vai concentrar todas as operações de construção metálica, usinagem e montagem, antes realizadas em diferentes seções. A vantagem principal está na maior agilidade e eficiência produtiva. “As caixas de entrada não precisarão mais ser transportadas entre as várias seções da fábrica. O início, o meio e o fim do processo estarão num único local”, explica Nestor de Castro Neto, presidente da Voith Paper América do Sul. Anteriormente as caixas – que podem pesar até 65 toneladas – faziam um percurso de 36 km dentro das instalações da Voith até ser produzidas. Agora, terão de percorrer apenas 2,2 km.

“Estamos inovando no processo de fabricação”, frisa Castro Neto. O presidente lembra que a introdução do processo Lean já havia derrubado o prazo de produção das caixas de entrada de 12 semanas para seis semanas. “Agora, vamos tentar diminuir esse prazo para cinco semanas”, afirmou, acrescentando que o novo modelo de produção será certamente benchmarking dentro do grupo.

“Estamos dando um passo a mais para aumentar nossa produção de caixas de entrada, nos capacitando a fornecer para todo o mundo”, informa Castro Neto. Desde 1967, a unidade já produziu 220 caixas de entrada, 77 delas neste século. Outra novidade é que agora a filial brasileira será capaz de fabricar as maiores caixas de entradas do mundo, de até 12 metros de largura. A maior em operação hoje tem 11 metros.

INVESTIMENTO – A maior parte dos recursos foram investidos na preparação do local, em especial nas fundações, e no retrofitting das máquinas lá instaladas. As máquinas são de grande porte: uma fresadora portal Waldrich Siegen de 12 metros; uma plaina retificadora Reichle de 12 metros; e uma plaina Gray de 5 metros. Duas delas transferidas de outras seções da própria Voith e uma adquirida no mercado e recuperada. “O trabalho de retrofitting, com a substituição dos comandos e de toda a parte elétrica, além da ampliação da capacidade da fresadora para 12 metros, foi realizado pela Voith Services”, informa José Aparecido Alves, gerente de Produção da Voith Paper.

Alves lembra que para garantir a sustentação e a precisão exigida na produção das caixas de entrada, as máquinas receberam fundações com blocos de concreto de 4 metros de profundidade por 32 de comprimento. Essa estrutura permite suportar até 80 toneladas. “Nosso limite está apenas na passagem das máquinas”, acrescenta Alves.

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