(9/12/2006) – Distribuidora das máquinas da Mori Seiki no Brasil e representante das marcas Topper, Soco Machinery, Toyoda, Daisho e da Inaken (pedras de brunimento), a Scanner Importação e Exportação, de Santo André (SP), resolveu investir na área de serviços de engenharia e desenvolvimento de processos para incrementar sua participação no mercado.
A explicação é simples: “Os clientes hoje compram processos e não máquinas. Querem o pacote completo”, informa garante Johannes O. Rieger, diretor da Scanner. Segundo ele, há cinco anos a empresa se limitava a repassar aos clientes os processos desenvolvidos pela Mori Seiki. Com a nova demanda, contratou mais profissionais, criou um departamento de engenharia, ampliou a parceria com fornecedores de ferramentas, de dispositivos e investiu na nacionalização de equipamentos.
Em 2006 – quando completa 20 anos de mercado – 60% dos negócios da Scanner já envolvem processos, incluindo compromisso de produção relativo a quantidade e qualidade de peças produzidas. O diretor explica que os dispositivos especiais são fabricados no Brasil, enviados à Mori Seiki, no Japão, montados e testados. As máquinas são entregues aos clientes no Brasil prontas para operar.
De acordo com o diretor Shingi Nacata, a Scanner deve crescer 10% em 2006. “Não há crescimento no número de unidades vendidas, mas nosso faturamento será maior que o de 2005, graças ao maior volume de serviços”, diz. Para Nacata, muitos dos negócios feitos hoje não seriam possíveis sem os investimentos na área técnica, que “possibilitou a Scanner estar presente nas grandes empresas, onde se exige uma engenharia forte, e nos firmar nesse mercado.”
* Texto adaptado de reportagem publicada pela revista “O Mundo da Usinagem”, da Sandvik Coromant