04/11/2006 – Num ano em que praticamente todo o mercado brasileiro andou de lado, a Iscar do Brasil deve registrar crescimento, ainda que mínimo. Na análise da empresa, esse desempenho em parte é resultado dos investimentos feitos na instalação e ampliação da fábrica de ferramentas especiais que mantém em Vinhedo (SP).
“A demanda por especiais em 2006 em nossa fábrica está num nível 40% maior que o de 2005”, informa Jorge Luís Jerônimo, diretor de Operações da Iscar do Brasil. A produção de especiais responde por cerca de 10% do faturamento da filial brasileira.
O diretor considera que, apesar de contar com um razoável número de fábricas de ferramentas especiais, o mercado brasileiro ainda é carente de soluções completas. Por isso, a Iscar tem dado especial atenção à unidade fabril. Está investindo em técnicas de desenvolvimento de projeto, garantia do processo e de pós-venda. “Investimos para reduzir custos operacionais e estamos implementando a gestão integrada das normas ISO 9000-2000, ISO 14001, ISO 18001 e da AS-9100, certificação voltada à indústria aeroespacial que vamos receber no início de 2007”, informa. Segundo Jerônimo, a gestão integrada das quatro normas permitirá obter o máximo de rendimento de cada processo, além de aumentar o rigor da operação e reduzir os custos.
Em termos de estrutura, a fábrica ganhou novos equipamentos de medição e controle, como a máquina de balanceamento e novos calibradores. Em breve, irá receber mais uma afiadora CNC de 5 eixos, que irá compor a nova célula de produção voltada especificamente para a produção de ferramentas rotativas de metal duro especiais, na qual foram investidos R$ 1 milhão.
Outra novidade prevista para o início de 2007 é a criação de um terceiro turno de trabalho na fábrica. “Hoje já estamos trabalhando com dois turnos, ou dois e meio se contarmos as horas extras”, explica.