22/10/2006 – Fabricante de máquinas e equipamentos de superfinishing, ou superacabamento, a empresa alemã Supfina está perto de completar um século de existência. A empresa produz máquinas e equipamentos para superacabamento superficial e brunimento externo em diversos modelos, para diversos tipos de perfis externos.
No Brasil, está desde 2002, quando instalou filial em Campinas (SP). A base instalada de máquinas no País já chega a 35 unidades. “Mas as perspectivas são muito boas, inclusive com a possibilidade de aumento das exportações”, conta Raimar Bremberger, gerente de Vendas para a América do Sul.
Explica-se: para atender o mercado nacional, que se caracteriza pela produção de volumes menores que no exterior, a filial brasileira desenvolveu – em conjunto com a matriz – um modelo mais adequado às necessidades locais. Desenvolveu também um fornecedor, a SEA do Brasil, que se responsabiliza pela fabricação local das máquinas.
Como resultado, a filial já conseguiu inclusive exportar uma máquina para os EUA, para um grande fabricante de autopeças. Um outro modelo está em operação no Brasil e outros três estão em negociação.
Bremberger conta que o mercado brasileiro de superacabamento ainda é restrito, exceto em algumas aplicações, como no caso da produção de rolamentos e de injeção eletrônica. “A demanda virá com o desenvolvimento e o crescimento do mercado, quando o Brasil adotar legislação mais apertada em termos de controle de poluentes”, conta. Bremberger explica que o processo de superfinishing é fundamental para a produção dos motores de alta compressão e alto rendimento usados nos mercados europeu e dos EUA, mas ainda pouco utilizados no Brasil.