Empresa focada na prestação de serviços industriais, com destaque para as áreas de tratamentos térmicos e revestimentos PVD, a Brasimet vem conquistando espaço num novo segmento: o de pintura eletroforética (também conhecida por KTL ou de eletrodeposição catódica).
O processo consiste na deposição de um filme de tinta, à base de resina epóxi, através da aplicação de corrente elétrica contínua em peças metálicas imersas em um banho aquosa de tinta. De baixa cura (160ºC), é compatível com os requisitos da indústria automotiva.
O processo foi desenvolvido internamente pela equipe de engenharia da Brasimet e instalado na unidade de Guarulhos (SP). “O mercado, principalmente o setor automotivo, aceitou muito bem esse processo e temos crescido em volume mês-a-mês”, diz o gerente de Marketing Luiz Antonio dos Santos, frisando que o processo da empresa já foi homologado por várias montadoras.
Segundo o gerente, a pintura eletroforética é amplamente empregada em componentes automotivos, desde carrocerias completas e seus componentes até peças da suspensão, suportes de motores, eixos, componentes do sistema de direção, estruturas, trilhos de bancos etc. “90% da demanda são autopeças, mas também pode ser aplicada em componentes para a indústria moveleira, de implementos agrícolas e de eletrodomésticos ou qualquer peça estampada em aço carbono”, informa.
Voltada para a proteção das peças, a pintura eletroforética é considerada de alto poder anticorrosivo e apresenta taxa de eficiência de transferência de material maior que a obtida por qualquer outro sistema de pintura. “A uniformidade de espessura e a eficiência da aplicação são destaques do processo”, informa.