(*) Alfredo Ferrari
(16/06/2019) – Um país é considerado desenvolvido no momento em que passa a ter uma indústria extremamente forte, competitiva e tecnologicamente avançada. Esta condição só é possível quando existe o trabalho intenso, criativo e eficiente de técnicos e engenheiros que contribuem para o crescimento econômico e social de um país.
Países asiáticos, que eram considerados inexpressivos no cenário mundial, tornaram-se, em pouco mais de 50 anos, potências industriais com base em elevados investimentos na educação, na formação de técnicos e engenheiros, e na exportação.
O Brasil, que desde o início do século passado criou e desenvolveu uma indústria relevante, viu-a enfraquecer-se nas duas últimas décadas, em face de políticas adversas adotadas, sendo hoje necessário voltar a investir de forma robusta nas áreas da educação, na formação acadêmica e na indústria.
Para atender esta necessidade, o Brasil deve formar intensamente técnicos e engenheiros voltados para as novas tecnologias que estão sendo empregadas nas mais diversas áreas, a fim de fortalecer e promover o crescimento de sua indústria, como um todo.
Desta forma, juntamente com outras medidas que estão sendo estudadas pelo Governo Federal, o Brasil poderá se tornar uma potência industrial.
“Ser Engenheiro é ter a capacidade de criar, produzir e ensinar”.
(*) Alfredo Ferrari é engenheiro mecânico e vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta da Abimaq.